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Uma família, um legado de corrupção.

Publicado em 07/12/2025 às 22:39
Uma família, um legado de corrupção.

A família do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) volta a ser alvo de investigações por corrupção, reacendendo debates sobre nepotismo e influência política no Brasil. Desde os anos 2000, nomes próximos ao petista – incluindo ele próprio, seu irmão Frei Chico e o filho Fábio Luís, o Lulinha – aparecem em denúncias que vão de propinas milionárias na Petrobras a supostas mesadas em fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O mais recente escândalo, revelado nesta semana pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, aponta para pagamentos mensais de R$ 300 mil ao filho do presidente, supostamente oriundos de desvios de aposentados. As acusações, embora negadas pela defesa, expõem um padrão de controvérsias que acompanha o clã Lula há duas décadas.


José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico – irmão mais velho de Lula e ex-sindicalista que o introduziu no movimento operário nos anos 1960 –, é outro pilar das denúncias. Em 2017, a força-tarefa da Lava Jato em São Paulo denunciou ele e Lula por corrupção, acusando a Odebrecht de pagar R$ 1,13 milhão em “mesadas” variando de R$ 3 mil a R$ 5 mil mensais a Frei Chico. Os valores, segundo o MPF, faziam parte de um “pacote de vantagens” em troca de influência em contratos federais, iniciando nos anos 1990 durante a resistência sindical à privatização de estatais.


Outro irmão, Genival Inácio da Silva (Vavá), foi indiciado em 2007 pela Operação Xeque-Mate por tráfico de influência. Acusado de cobrar propinas de bicheiros para “interferir no Executivo”, Vavá montou um escritório de lobby em Brasília, prometendo audiências no Planalto. Embora não denunciado, o caso embaraçou Lula na época, com buscas na casa do irmão em São Bernardo do Campo (SP).


Agora, o foco é o INSS. Em depoimento à PF em 29 de outubro de 2025, Edson Claro, ex-funcionário de Antônio Carlos Camilo Antunes (o “Careca do INSS”), afirmou que Lulinha recebia uma “mesada” de R$ 300 mil mensais, além de R$ 25 milhões totais, oriundos de fraudes em descontos consignados.

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